Na última semana, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) lançou o quarto levantamento da safra de grãos para 2022/23, relatório esse que trouxe para a Zeit as expectativas para a safra da soja, que é o grão que a tecnologia da Nira realiza análise.
A área de plantio estimada para esta safra total de grãos é de 77,1 milhões de hectares, mantendo a tendência de crescimento recorde, que equivale a 3,4% ou 2,54 milhões de hectares, frente à área da safra 2021/22, com destaque para a soja, que possui um aumento de 21,6%, o que resultaria em um avanço de 8% no PIB do setor este ano, e se isso de fato se concretizar, será o maior crescimento dos últimos 6 anos, de acordo com o Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getulio Vargas (FGV-Ibre).
A semeadura de soja da safra 22/23 agora se aproxima ao fim, em mais de 43 mil hectares. Assim, a Conab estima a produção de soja em grãos para 2023 seja de 152,71 milhões de toneladas, em contraste com a safra de 2021/22, que possui uma produção estimada de 125,55 milhões de toneladas,e destas, 78,93 milhões de toneladas para exportação, 49,44 milhões para esmagamento, 10 milhões de toneladas para produção de óleo e estoque final de soja em grãos de 2022 de 2,96 milhões de toneladas.
Não muito distante desses números, o “Gain Report”, do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), aponta que a produção de soja do Brasil deve chegar a 153 milhões de toneladas entre fevereiro de 2023 e janeiro de 2024, em comparação aos 126,60 milhões de toneladas do ano anterior. Assim, as exportações de soja deverão somar 97 milhões de toneladas, e o consumo doméstico foi estimado em 55,1 milhões de toneladas.
E esta produção, segundo Antonio Galvan, presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil), em fala em evento captada pelo Canal Rural, afirma que o Brasil deve ser visto pelo mundo como exemplo de alinhamento entre ações sustentáveis e produção, tanto na agropecuária quanto na produção de oleaginosas, isso porque a lavoura de soja sequestra muito mais carbono do que expele.
Nesse sentido de produção sustentável, a tecnologia da Nira é verde, visto que possui um baixo consumo de energia, não utiliza nenhum tipo de reagente ou componente tóxico para fazer a análise da soja e não coloca o operador em risco em nenhum momento. Assim, é possível fazer a análise dos índices de proteína, óleo e umidade do grão da soja de uma forma mais sustentável, segura e rápida, através da inteligência artificial que entrega os resultados em minutos na tela do celular.
Com essa tecnologia, o produtor pode tomar decisões de forma mais assertiva, além de expor como um diferencial do seu produto os índices de proteína e óleo, ao comercializar para as indústrias que mais utilizam esses componentes.
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